quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Ela é engraçada, completamente louca, apaixonada por vodka e homens loiros, faz piada com a desgraça alheia, com a própria desgraça, com a própria mãe. Mas num deixa que ngm fale da Dona Nádia! Ela pode ser um homem forte numa briga, pode ser o ponto de equilíbrio numa galera bêbada, pode ser uma nadadora de nado sincronizado numa piscina de mil litros, pode ser a motorista que vem buscar a gente pro role, pode ser a chorona que... essa parte eu num vou contar não, senão ela vai ficar brava. Pode ser a mãe que aconselha, a irmã que acompanha (desde os roles mais irados aos mais miados, aos mais insanos), ou a filha que leva bronca com um sorriso escondido no canto da boca com um ar de : "vou te desobedecer assim que você virar as costas, mesmo sabendo que você tem razão". Pode ser a diarista que faxina a casa tomando cerveja e ouvindo Charlie Brown, pode ser a tia que faz tudo pelo sobrinho, pode ser criança na frente de um Wii ou de um tabuleiro de Banco Imobiliário, pode ser a funcionária responsável que sai do role pra apagar um incêndio no trampo, pode ser a estudante relapsa que bola aula pra ficar no bar do Daniel. Pode ser sua melhor companhia numa viajem, e seu pior pesadelo numa TPM.


Pode ser, não, É!


Uma Verônica de mil faces, e grande parte delas só eu conheci.

Faz uma falta tremenda no meu dia-a-dia.


Rude, grosseira, usa essa máscara pra que ngm veja o ser humano sensível e incrível que ela é. Uma fuga da realidade, talvez, mas ainda sim, com toda a sua arrogância conquistou muita gente. Gente essa que pergunta hoje pelos bares da vida:

-E a Verônica, hein? Alguém tem notícias dela?

E é engraçado como as pessoas me olham como se eu tivesse obrigação de saber como ela está. E eu acho que tenho. Afinal, se ela não for a melhor, é de fato uma das melhores amigas que eu tenho.


E hj que é aniversário do Batata, e que vamos comemorar num bar perto da casa dela pensei comigo que, se ela estivesse por aqui eu ía tomar um porre e dormir na casa dela, como tantas vezes, e la comemoraría por eu estar de "saidinha".


To com saudade dos detalhes, como jogar conversa fora fazendo as unhas, como ligar pra contar um babado quente, ou sair durante a semana só pra dar um role de moto, como passar na casa dela qndo to entediada, como marcar idas pra Branca, mesmo qse nunca dando certo, dos programas de índio como ir ao banco ou comprar um sapato, e até de discutir na frente do caixa do McDonald's qm paga o refrigerante dessa vez.


Ela vai dizer que é uma homenagem meio gay, mas eu sei que vai se emocionar.


Volta logo, Vec, ta fazendo falta no meu role!


Nenhum comentário:

Postar um comentário