segunda-feira, 6 de setembro de 2010


Porque que a gente acampa?

Você sai da sua casa com uma mochila contendo o mundo, passa no mercado e compra mais um mundo de besteiras que vão virar farelo em questão de segundos e uma barraca velha que ainda tem areia do último acampamento.

Chega num lugar estranho, cheio de pessoas estranhas, todo suado e cansado e procura o melhor lugar.

-Embaixo da árvore! Assim temos sombra!

Vai chover e todos os frutos da árvore vão cair em cima da sua barraca. Se você der sorte de não chover, os morcegos se encarregam de derrubar os mesmos.

-Longe da árvore!

Vai fazer um sol tão quente que você não vai conseguir dormir, todos os seus mantimentos vão estragar e você vai estar sempre fedendo.

-Ali tem uma parte coberta. É minha!!

Lá tem com certeza um formigueiro que você só vai notar quando for noite e já vai ter passado 7 horas arrumando tudo direitinho.


Você escolhe o lugar menos pior, abre o saco da barraca e começa a montar. Nota que faltam peças e você se ferrou, ou tem buracos (que você só vai notar quando começar a chover e você acordar, olhar para o lado e se deparar com uma corrida de siris), ou tá com aquele cheiro de cachorro molhado porque você ficou com preguiça de lavar a última vez, ou tudo isso junto.


Mas você, guerreiro, não se deixa abater. Arruma uns barbantes e umas conchinhas, faz umas gambiarras e monta seu lar temporário. Guarda todas as suas coisas de forma adequada, conta 36 coisas que você esqueceu de levar (incluindo itens importantes tipo escova de dentes e sabonete), resmunga um pouco e pensa:

-Vou me deitar um pouco pra descansar. Assim eu penso melhor!

Estica sua incrível coluna de Joselito já pensando que esse é seu último acampamento na vida e nota... Uma raiz de um quilômetro de altura e três de comprimento bem embaixo da sua barraca! Você solta um palavrão bem alto, seus amigos riem mas você, ainda otimista, pensa que se dormir na diagonal com a perna esquerda suavemente flexionada e a orelha direita tocando o sol da pra dormir. Como se você fosse lembrar disso quando chegar bêbado e se arremessar cheio de areia lá pra dentro.


Até agora tá sol, mas o tempo não está firme. Vai chover! A noite! Pra caralho! E ventar! E entrar uma nuvem com 352 borrachudos malditos na sua barraca! E você não pode sair ou vira um boneco de neve... Mas tudo bem.


Depois de tudo isso você toma um porre pra esquecer. Ri alto até perceber que seu vizinho de barraca tem um filho escroto que chora mais alto que seu riso. E pensa que ele vai chorar a noite toda. E você tem razão.


Acorda de manhã cozinhando dentro da barraca, sente a boca crocante e não lembra bem o que aconteceu depois do menino chorar. olha em volta e sente vontade de vomitar.

Se junta aos amigos pra tomar o café da manhã. Farelos de club social com tang quente. Mas você não liga porque está morrendo de fome pois nem lembra a última vez que comeu.

Assim que todas as meninas tem a postos seus biquinis e protetores solares, o tempo vira faz um frio glacial.

Todos se agasalham e vão dar uma volta pelo lugar, fazer novos amigos que não vão durar mais que o tempo de viajem, provavelmente uns 2 ou 3 que vão ficar muito loucos e vomitar perto de você (na melhor das hipóteses) e alguém do sexo oposto que vai te interessar. Mas você não vai pegar!


Vai dormir bêbado de novo, acordar malz de novo, ter um dia de bunda velha de novo, até o dia da partida.


Na última noite você bebe mais que todo mundo junto. E olha que todo mundo é muita gente. Acorda muito na merda, procura a câmera fotográfica pra ver se começa a se lembrar o que fez e não acha. Começa a arrumar tudo na esperança de achar mas não acha, e pensa que só se fodeu até agora e num tem uma foto pra mostrar. Joga a barraca na sacola de qualquer jeito, e sabe que não vai lavar quando chegar em casa. Pega todas as suas coisas "a milanesa", enfia na mochila. Mas só o que cabe, porque com certeza você vai precisar de sacolas pra levar algumas coisas que você não se lembra de como trouxe, e tudo que você achou que não tinha trazido (como o repelente). Olha para o céu e o dia ta lindo. Entra no carro, e pensa ver uma praia dentro dele. É tanta areia e cheiro de cigarro que você tem vontade de jogá-lo fora e comprar outro.

Já na estrada, com o sol sobre sua cabeça, começa o trânsito. Trafego intenso, diminuindo a velocidade até que pára. Você tem vontade de cortar os pulsos ali, bem no acostamento, por onde você quer passar mais não passa por achar que está muito zicado e que vai se ferrar. Faz em 10 uma viajem que deveria demorar 2 horas, faz xixi num saquinho de fandangos e é obrigado a esperar seu amigo enquanto ele caga no mato (literalmente) porque ele ta com dor de barriga por causa da água do lugar e com gases, e provavelmente no mesmo carro que você, mas ta dando pra segurar porque os vidros estão abertos. Até que chove...


Você chega em casa morto, louco por um banho, uma cama e uma televisão, arremessa suas coisas cheias de areia no chão e pensa:

-Porque que a gente acampa?

PORQUE ACAMPAR É FODA!!

Você ri demais, aprende demais, conhece gente demais, zoa demais e chega com um monte de história pra contar e rir.


Acabei de chegar de Camburi. Num vejo a hora de voltar a acampar

=]

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Que frio, não?
Tem geado no meu quarto...

Galerinha do curso nota mil!!
Adogo!

Bom, nem tenho oq falar, a galera tava perturbando pra atualizar, aí atualizei
=]

essa semana eu mando algo bom, prometo
;*

terça-feira, 29 de junho de 2010

domingo, 27 de junho de 2010




Pra onde vai toda tampa de caneta
Todo recibo de estacionamento
Todo documento original
Isqueiro, caderneta
A camiseta com aquele sinal
Pra onde vai toda palheta
Pra onde foi todo o nosso carnaval

Pra onde vai todo abridor de lata
Toda carteira de habilitação
Recado não dado, centavo, cadeado
Todo guarda chuva pra fuga pro temporal
Pra onde vai o achado, perdido
Eu não sei, veja bem
Não me leve a mal

Pra onde vai todo outro pé de meia
Carteira, brinco, aparelho dental
Pra onde vai toda diadema, recibo, receita
E nosso enredo inicial
Pra onde vai toalha de acampamento
Presilha, grampo, batom de cacau
Elástico de cabelo, lapis, óculos, clips, lente de contato
A nossa má memória
A denúncia no jornal
Pra onde vai aliança, chaveiro, chave, chinelo e o controle pra trocar canal

Pra onde vai o solo que não foi escrito
Labareda nesse labirinto
Um estinto, reflexo sem seguro
O coro do socorro
Lançamento oficial
Pra onde vai a culpa da cópia
Pra onde foi a versão original

Pra onde vai a bala que se disparou
O indício do vício que disseminou
A busca do corpo por algo vital
A firmação do pulso
O discurso radical
O troco em moeda, a lição da queda
Pra onde foi nosso humor imoral

Pra onde vai todo o nosso desalento
Morre brisa, nasce vendaval
Pra onde vai a reza vencida pelo sono
Ela vale? Me fale, me de um sinal

São Longuinho
Me fale, me de um sinal

Pra onde foi o canhoto
O beijamim de tomada
Simpleza, prudência, clareza, concideração
Autenticidade, compaixão, certeza, o coro, o perdão
A urgência, carregador e bateria, o extrato, a ponta
A conta nova, a cola e a extensão
O estímulo, o exemplo, a voz dissonante
A coragem do meu coração?

O que se perde enquanto os olhos piscam, Fernando Anitelli.

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Ela chega de mansinho com um sorriso no rosto. Beija todo mundo e senta no chão da sala. Começa a se aquecer fazendo graça, fazendo piada.
Quando levanta pra dançar seus olhos brilham. Se concentra e quando erra faz careta. Repara nas falhas dos outros, no tempo da música. Usa termos técnicos e sempre tem uma convicção de quem tem certeza do que está falando.
No intervalo, senta sozinha num canto. Acende um cigarro e divaga. Como se os problemas sempre deixados fora da sala, naquele momento voltassem a perturbar.
Terminando seu cigarro se levanta. Se sacode e passa as mãos nos cabelos tentando voltar para o clima bom que um dia de ensaio traz. Bate palmas chamando atenção e lembrando aos outros a que veio:
-Vamos trabalhar?
Entra na sala, se espreguiça na barra, estala o pescoço e liga o som. Dança até alcançar a exaustão.
Brinca e tira sarro, ri de tudo como se aquele fosse seu mundo e nada o pudesse invadir.
Ensaio chegando ao fim, insiste em passar mais uma vez. Desliga o som e se liga ao mundo. Calça seu tênis, acende um cigarro, que é seu portal para a realidade, e some na escuridão.

Uma tarde de ensaio

quinta-feira, 17 de junho de 2010


País em comoção. Ano de copa. O país do futebol, onde o sol nasce para todos mas só brilha para poucos se reúne em bares, ruas e lares para ver a seleção entrar em campo. As escolas fecham como se futebol fosse mais importante que problemas de física. Os bancos fecham como se o Kaká fosse mais importante que minha conta corrente. O comércio fecha quase que jogando na minha cara que eu não posso comprar uma calça jeans. Não naqueles noventa minutos.
Só quem não assiste ao jogo é garçom. Fica lá servindo as mesas, buscando as cervejas, os aperitivos... Coitado.
Em jogo da Argentina o peão da obra toma a mesma atitude que o empresário de sucesso. Torce contra. Se não puder parar para assistir e fazer aquela reza brava, liga seu radinho de pilha e vibra a cada passe errado, a cada gol marcado pelo time adversário.
E não é que a gente se pega torcendo pelo time mais fraco?! Claro, quando não é o nosso que ta jogando. Ou quando o time mais fraco é o dos nossos Hermanos.
Mas, por mais errado que pareça o país parar por futebol, eu adoro! Aquela emoção dos primeiros minutos de partida, os comentários com os amigos no intervalo, os 45 do segundo... A mulecadinha com camisas amarelas, bandeirinhas dançando nos vidros dos carros, nas janelas das casas, todo mundo uniformizado. Todos unidos por uma só paixão. A paixão nacional.
Não, eu não estou falando de bunda, estou falando de FUTEBOL!
E por mais descrente que eu esteja, quero mais é gritar esse hexa entalado na minha garganta e na garganta de 190 milhões de negos espalhados por esse meu Brasil varonil.
Boooooora, Brasil!


Foto com a galera casse de SP no guaru.



terça-feira, 8 de junho de 2010


Abre os teus armários, eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços castos
Cobre a culpa vã
Até amanhã eu vou ficar e fazer do teu sorriso um abrigo

Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca...

Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota...

Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um canto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca mais.


Casa Pré-Fabricada, Marcelo Camelo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010


Um brinde à segunda-feira!
Ao dia mais detestado da semana.
Dia em que alguns fanáticos por futebol vão trabalhar com camisas de seus times enquanto outros ficam mau humorados e são vítimas de piadinhas.
Dia que, se está calor reclamamos de ter que acordar cedo pra ir trabalhar, ao invés de ir pra praia, mas se ta frio reclamamos de sair de baixo das cobertas.
Dia em que passamos mais tempo cotando sobre nosso fim de semana para os colegas do que realmente trabalhando.
Dia de por a agenda em dia, de ler os emails, de atualizar o blooog...
Dia de sono, com certeza!
Dia em que começam as dietas, os exercícios, dia de negar uma cerveja no bar.
Dia de colocar o celular pra carregar, de descarregar a digital, de postar as fotos no orkut, de cobrar as fotos que a galera tirou.
Dia de se assustar pegando os comprovantes do cartão de débito, enfartar com os do cartão de crédito, abrir a carteira e pensar:
-Preciso passar no banco. Não tenho dinheiro nem pra comprar cigarros!
Dia de sair de casa ainda com cara de louco, com dor de estômago, com os olhos abertos só até a metade e com vontade de matar o cara que inventou a segunda feira!

Morram de inveja, mas segunda-feira é meu dia de folga
=D

Portanto, eu digo sim!
-UM BRINDE À SEGUNDA-FEIRA!!



domingo, 6 de junho de 2010


Valeu galera!
Fim de semana perfeitoso!
Conheci uma galera insana e muito firmeza, fui pra balaaaada, cantei no Moby, briguei, fiz as pazes, briguei de novo, dancei muiiito, encontrei a Maricota, dei risada aos litros como a tempos não dava... Sério, esse foi um fim de semana PHODA!

Valeu mesmo Mah, Thi, Ted, Paty, Pote, e, é claro, Fê paulista!!
Só faltou encontrar o meu pequeno. Mas pega nada
=]

Te falar que meu telefone voltou a receber ligações daquele número que me da arrepios, sabe?
Não, né?!
Mas também, deixa pra lá, nem quero falar disso hoje.

Ah, como pude me esquecer?!
Meu time se mantém na liderança!
E quem for no morro da Nova Cintra, agasalhe-se! Ta um frio da porra lá em cima.
E por hoje é só, ta muito frio pra eu ficar aqui escrevendo. Vou deitar e me cobrir, assistir TV e lembrar o quão fudido foi meu fim de semana...

segunda-feira, 31 de maio de 2010


Pauta dessa postagem
-Falar sobre a minha teoria citada no último post
-Falar sobre amigos de longa data que estão surgindo das cinzas
-Falar sobre os comentários no blog
-Explicar a foto acima

Pois bem, como diz a minha chefe, façamos como o esquartejador, por partes (rs).

Freud explica que, ciúmes entre amigos é normal, uma vez que, se alguém que você gosta e está sempre com você inicia um relacionamento, a tendência é se afastar, e você terá que dividir o tempo com essa nova pessoa que surgiu em suas vidas.
Por isso, entendo perfeitamente as ceninhas interpretadas por meus amigos sempre que chega outro exemplar do sexo masculino perto, seja de mim ou de qualquer outra menina da galera.
No começo eu até gostava, me sentia importante e via que meus amigos realmente gostavam de mim e da minha presença. Depois começou a me incomodar, e agora eu to tentando me afastar, ou vou ficar pra titia.

Mudando de assunto...
O orkut sempre surpreende quando encontramos pessoas que não vemos há anos. Quando vemos fotos daquela santinha da escola grávida, quando vemos fotos de casamento, ou até quando vemos fotos de um casal que estudou com a gente e nunca se gostou namorando e coisas do tipo.
Essa semana, tem surgido uma galera que, vou te falar, nem lembrava que existia. E o mais engraçado, é que todo mundo fala que me achou porque eu não mudei nada... Dos que eu não vejo desde os quatorze, quinze anos tudo bem, o foda é quando uma pessoa que eu vi a última vez aos OITO anos de idade me lança uma dessas... sei la!

Ah, estava dando muita intriga os comentários no blog, então agora ninguém comenta mais e pronto! quem quiser, manda recado no orkut
ou no twitter
E assunto encerrado!

Próximo!
Ah, a foto.
Bom, sou eu de blusa branca e unhas Rosa, dançando com a Gê e o Banana bêbado passando na frente da câmera, ou tirando a foto sem foco, sei lá. No Typographya, em uma sexta qualquer. Nenhuma das três Marias de vestido colorido faz parte do meu ciclo de amizades.

Bom, galerinha, por hoje é só.
Boa Noite, e obrigada pela visita
=]







quarta-feira, 26 de maio de 2010


Sabe, ontem um amigo meu falou uma coisa que me tocou pra caramba. Vou tentar explicar.
Nós somos em sete. Temos muitos outros amigos que saem com a gente, mas que ta SEMPRE junto, que se fala todo dia, se vê durante a semana, coisas do tipo, são sete.
Mas eu, particularmente, nunca tinha me preocupado em contar quantos eram, ou quem é que faz parte do núcleo do role, quem é que cola e da mais trabalho...
Resumindo, esse meu amigo "brigou" com uma pessoa que ultimamente tem colado direto com a gente. E fez uma declaração mais ou menos assim (vou evitar nomes, ok?!):
- Nós, eu, você, nome 1, nome 2 (...) que estamos sempre juntos, que somos amigos além de sair no fim de semana, temos que nos unir. Nos fechar e fechar sempre um com o outro porque essa pessoa que eu briguei é só mais uma que passa no nosso role. Daqui uns dois ou três meses já nem ta saindo mais com a gente, aí a gente vai se arrepender de ter confiado tanto nela.
Pode parecer bobagem minha, mas eu fiquei emocionada. Foi legal a maneira que ele falou, e nos quase como uma família, e essa foi só uma frase da "declaração de amor aos amigos" que ele fez.
E continuou por mais um tempo, falando que sabia que a gente sempre passava um pano pra ele quando sabia que ele ía se encrencar, e que a gente podia sempre contar com ele pra isso e pra essas coisas...

Em pensar que ele não permite que eu fique com ninguém na frente dele, mas também não fica comigo. Apesar de que, eu tenho uma teoria acredito que graças ao meu curso de psicologia, do porque meus amigos homens tem tanto ciúme. Mas essa fica pro próximo post
;)

Foto: Holiday, 2006

terça-feira, 25 de maio de 2010


Noooossaaaa
Tempos sem aparecer...
To voltando, galera! Parem de me cobrar.
To aqui em casa, são 04h11m e to com insônia. De novo!
A Veloka ta aqui, roncando desde às 22h. Só piorando o fato de que não consigo dormir.
Hoje eu to meio sem criatividade, vou postar uma "oração" mesmo. Prometo que essa semana eu posto as "boas novas"
Beijinhos.

"Eu louvo a Dança, pois ela liberta as pessoas das coisas,
unindo os dispersos em comunidade.
Eu louvo a Dança que requer muito empenho, que fortalece a saúde,
o espírito iluminado e transmite uma alma alada.
Dança requer o homem libertado, ondulado no equilíbrio das coisas.
Por isso eu louvo a Dança.
A Dança exige o homem todo ancorado em seu centro para que não se torne, pelos desejos desregrados,
possesso de pessoas e coisas, e arranca-o da demonia de viver trancado em si mesmo.
Ó homem, aprende a Dançar!
Caso contrário, os anjos não saberão o que fazer contigo."


Louvor a Dança
Santo Agostinho

sábado, 1 de maio de 2010


Cadê teu repi
quem é teu padrin
onde é que tu to
cadê teu suin?
guitarra não po
desista mole
quem é que te indi
cadê teu suin?

Com que sobreno
melhor ir sain
dou nem mais um minu
to nem mais
ainda tem a cora
gentinha atrevi
da cá sua vi
da cá teu suin

Guilhotina?
Eu que controlo o meu guidom!
Com o sem suin
guichê só de vem
da lá toma no
tamanha revan
cheio de vinan
santinha Cecili
andou me esquecen
dou rima por p
hão de ter o suin

Acerta esse tom
zera essa reza
aumenta o vo
calma com o andamen
to insatisfeito
mara que venh
aquele refr
hão de ter o suin

Guilotina?
Eu que controlo o meu guidom!
Com ou sem suin
com ou sem suin
com ou sem suing!

Cadê teu suin
Marcelo Camelo

Genial, não?!

segunda-feira, 26 de abril de 2010


Esse fim de semana foi do caralho. Eu que amo estrada, que viajo sempre que posso, que viajei a primeira vez aos 6 meses de vida, que perdi meu B.V. dentro de um ônibus de excursão, que tenho um armário cheio de álbuns de fotografias de viagens, que já fui pedida em namoro em uma viajem, que já terminei um namoro durante uma viajem, que já viajei sozinha, só com um amigo, com uma imensa galera, com um monte de gente que não conhecia, que conheço quase todos os estados do país, que já voei, naveguei, fui de carro, de moto, de trem, de ônibus, até à cavalo, que já nadei em diversos mares e piscinas, que já dormi em hotéis, desde os mais fuleiros pulguentos do ABC até 5 estrelas no carnaval da Bahia... Passei quase o fim de semana todo na estrada.

Já tive fins de semana de viajem, mas esse foi especial, porque nada foi programado, e como sempre acontece quando a gente não se programa, deu tudo super certo.
Deu a louca na sexta e resolvi visitar uma amiga. Sábado bem cedinho estava eu comprando passagens e viajando sozinha. De repente, quando estou voltando pra Santos, recebo um SMS com um convite que dizia "Vamos no show do Jamil no Rodeio?"
Pensei, repensei e decidi: "nada de combinar, o bagulho é se jogar!"
Me joguei. Fui de "pinga-pinga" até a casa de um brother que adoro, lá em Itanhaém (é sim uma viajem até lá! De mais ou menos duas horas!) e de lá fomos para o bendito rodeio.
Não gostei nada do rodeio, (tenho pena dos bichinhos) começou a chover, fazia frio, a vodka que vendiam lá era tão vagabunda que, além de feder a acetona, eu e uma amiga acordamos com a boca toda estourada. O Jamil teve a audácia de cantar "Mila", um dos axés mais pré-históricos de que se tem notícias, tinha muita gente feia e não parou de chover um segundo. Nos perdemos na volta e andamos muito, muito, muito MESMO!
E, se você quer saber, foi um rolê IRADO! Ri até doer a barriga, pulei feito pipoca na panela, beijei na boca, "micareteei" até, pulei numa piscina que não era pra nadar, fiz xixi em banheiro ecológico, fora dele também, dormi feito um anjo, quase vi o Santos perder, ri mais, ri muito. Percebi que estávamos em quatro pessoas sendo que, cada um ali representava um dos 4 maiores times do estado, todos assistindo ao jogo, e pensei que daria treta. E deu, mas muito engraçada. Uma zoação atrás da outra. Gritos escandalosos e risadas aos montes, comi um macarrão estranho, tomei muita coca cola e meu cabelo ficou master Routz pq esqueci meu shampoo e tive que lavar o cabelo com sabonete. Minha toalha caiu dentro da privada, tive que dividir a toalha com uma amiga, coisa que morro de nojo, mas não tinha outra opção. Meu Allstar tem mais areia e lama do que em todo o "Itanhaém Rodeio Festival". Minha saia branca nunca mais será branca. Hoje dormi o dia todo, mas valeu!

Quero isso todo o dia!

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Sabe quando a sua vida ta sem sentido?
Você acorda num dia e pensa:
-E agora? Como vai ser? O que eu vou fazer da minha vida? O que eu FAÇO da minha vida?

Questões loucas e absurdas que amanhã ou depois você nem vai lembrar de se fazer de novo. Nem tão pouco o porque se fez. Como um colapso insano que... Do que mesmo eu estava falando?
E toda essa insanidade inexplicável que me pegou de surpresa me fez lembrar uma música que relata o quão maravilhoso pode ser o insano, quanto sentido faz diversas coisas aparentemente sem sentido.

Vamos deixar as janelas abertas
Deixar o equilíbrio ir em embora
Cair como um saxofone na calçada
Amarrar um fio de cobre no pescoço
Acende o intervalo pelo filtro
Usar um extintor como lençol
Jogar pólo aquático na cama
Ficar deslizando pelo teto

Da nossa casa cega e medieval
Cantar canções em línguas estranhas
Retalhar as cortinas desarmadas
Com a faca suja que a fé sujou
Desarmar os brinquedos indecentes
E a indecência pura dos retratos no salão
Vamos beber livros e mastigar tapetes
Catar pontas de cigarros nas paredes

Vamos abrir a geladeira e deixar o vento sair
Ou cuspir um dia qualquer no futuro
De quem já desapareceu
Deus, Deus, somos todos ateus
Vamos cortar o cabelo do príncipe
E entregá-los para um deus plebeu

E depois do começo
O que vier vai começar a ser o fim

Depois do começo, Legião Urbana

E me faz pensar que é verdade, depois do começo, é tudo fim.
Eu vou tratar de aproveitar meu fim de vida, imediatamente!
Amanhã vou visitar uma amiga que mora longe, vou dizer aos meus amigos o quanto os amo, e dizer uma frase inspirada no mais novo bordão do Marcos Mion:
-Eu posso não conseguir mudar tudo, mas eu vou tentar!

Foto do show do Matanza, não me lembro nem o ano...





sábado, 17 de abril de 2010

Essa eu roubei de um blog... Mas eu me encaixei em quase todas essas manias, que, segundo o cara do blog, são manias que todo mundo tem. Nem teve como, tive que postar
=)


1. Nunca pisar em nenhuma linha na rua.

2. Quando anda na rua e ver que vem um carro atrás logo pensa: "Se eu não chegar primeiro que o carro até no poste eu perco".

3. Quando tem rastros de bosta na privada o homem tem uma missão: Tirar toda aquela merda com seu
mijo. E se conseguiu, bate a sensação: Missão cumprida!

4.
Vingar-se do despertador! Colocar o despertador pra despertar quando você não precisa levantar cedo só pra rir dele e se vingar de todas as vezes que ele te acordou. Logo levanta, desliga e volta a dormir feliz da vida.

5. Mania de ficar sem graça, isso mesmo. Ficar sem graça quando seus pais tão do seu lado e começa uma cena
erótica na TV.

6. Quando faz aquele calor e você pensa: "Vou tomar um banho gelado", mas não dá. Sempre que começa com o chuveiro no frio logo muda pro quente.

7.
Mania de culpar a TPM! Sempre quando as mulheres estão agressivas a culpa é da TPM.

8. Imaginar que se você não atravessar a rua
antes do carro passar sua família morre (ou coisas do gênero).

9.
Jogando futebol no Play: Você se imagina um jogador imitando o gol que você fez no video-game ou um técnico dando coletiva depois do jogo respondendo perguntas imaginárias.

10. Brincar de catapulta com a régua e a borracha na sala de aula

segunda-feira, 12 de abril de 2010


Sabe uma coisa que me irrita muito?!
O poder que certas pessoas tem sobre outras.
Um belo carro, um belo cargo ou uma simples e bela bunda e pronto, lá estão mudando a maneira de se portar e pensar de muitos ao seu redor.

Concordo que algumas dessas pessoas não tem culpa, outras nem tão pouco consentimento de que tem esse poder. Mas outras... ah, as outras...

Se aproveitam desse poder para atingir algum tipo de objetivo, para alcançar alguém ou alguma coisa, usam as pessoas a sua volta para tirar vantagem da vida!

E eu nem sei quem é que me irrita mais, as que abusam das "inocentes" ou as ditas "inocentes", que em alguns casos são muito mais culpadas que o próprio réu, achando certo mudar a maneira de pensar e se portar por alguém.

E paro pra pensar e me deparo com o que talvez seja uma contradição a tudo o que acabo de declarar:
-Será que eu, na presença de alguém me torno uma terceira pessoa? Seja pra agradar ou pra parecer sentir desprezo? Será que me porto diferente quando estou na presença de alguém desse tipo e nem sequer percebo? Ou ainda, será que existe alguém que seja diferente na minha ausência, e que tente (e consiga) parecer uma coisa que não é?
Isso não dá pra saber...

Mas certas pessoas me irritam, e assim como não da pra saber se é dessa forma comigo também, não da pra mudar o que sinto pelas que enxergo dessa maneira. Desculpa, mas não dá!

Não, a Tati é uma amiga querida e não tem nada a ver com esse post. Só postei a foto porque gostei dela!