quinta-feira, 17 de junho de 2010


País em comoção. Ano de copa. O país do futebol, onde o sol nasce para todos mas só brilha para poucos se reúne em bares, ruas e lares para ver a seleção entrar em campo. As escolas fecham como se futebol fosse mais importante que problemas de física. Os bancos fecham como se o Kaká fosse mais importante que minha conta corrente. O comércio fecha quase que jogando na minha cara que eu não posso comprar uma calça jeans. Não naqueles noventa minutos.
Só quem não assiste ao jogo é garçom. Fica lá servindo as mesas, buscando as cervejas, os aperitivos... Coitado.
Em jogo da Argentina o peão da obra toma a mesma atitude que o empresário de sucesso. Torce contra. Se não puder parar para assistir e fazer aquela reza brava, liga seu radinho de pilha e vibra a cada passe errado, a cada gol marcado pelo time adversário.
E não é que a gente se pega torcendo pelo time mais fraco?! Claro, quando não é o nosso que ta jogando. Ou quando o time mais fraco é o dos nossos Hermanos.
Mas, por mais errado que pareça o país parar por futebol, eu adoro! Aquela emoção dos primeiros minutos de partida, os comentários com os amigos no intervalo, os 45 do segundo... A mulecadinha com camisas amarelas, bandeirinhas dançando nos vidros dos carros, nas janelas das casas, todo mundo uniformizado. Todos unidos por uma só paixão. A paixão nacional.
Não, eu não estou falando de bunda, estou falando de FUTEBOL!
E por mais descrente que eu esteja, quero mais é gritar esse hexa entalado na minha garganta e na garganta de 190 milhões de negos espalhados por esse meu Brasil varonil.
Boooooora, Brasil!


Foto com a galera casse de SP no guaru.